segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Quando ainda tinha medo... pensava.





Não te afastes de mim caso eu me esconda amedrontada.

Não uso de mentiras, mas não posso expor as luzes o que sinto.

Prefiro optar por aquele amor platônico, distante, silencioso e suspirante...

Secreto, seguro, surreal... Intenso, devastador e íntimo...

Protejo, te protejo... Protejo meus sentimentos, algumas idéias e muitos desejos.

Projeto na alma aquilo a que o corpo não pode entregar-se.

Assim... Vivencio no profundo.

AS "Coisas" do instinto...

Alimentado o desejo subconsciente, vou viver ardentemente qualquer emoção proibida.

Quem disse que não pode? O subconsciente não se importa com isso.

Não é ruim, delicioso pecado... Não machuca ninguém.

A mim pouco importa a dor que vou guardar... Talvez me fascine o sofrer por desejo.

Assim... Eu posso me punir por estes momentos, onde em pensamento sou tão "despudorada, insolente e obscena!" Maldita e abcecada.

Talvez meu prazer esteja na maior dor que eu puder suportar...
Dor de nunca saber se é sonho ou real.

Então me purifico imaculada e na minha pele não haverá marca alguma que depois terei que explicar em cárcere.
Morro com meus medos, mas posso eternizar-me nos desejos...

... Secretos...!!!

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