
PERSÉFONE - Deusa das profundezas
Na mitologia, a jovem Core, filha da deusa Demétria, é raptada por Hades, deus dos infernos. Imersa na escuridão, come três grãos de romã, o símbolo da imortalidade. Rompendo o jejum, se vincula ao mundo subterrâneo. Sua mãe, inconformada com a falta da filha, negocia a libertação e consegue que ela viva seis meses na superfície e seis meses na profundeza. E Core renasce como Perséfone. Em harmonia, a Perséfone moderna segue a intuição. Não se deixa enganar pelas aparências e atribui significados espirituais a tudo. Reza por si mesma e pelo equilíbrio do planeta. Em desarmonia, se enche de medos e vê presságios ruins ao redor. Foge da vida, achando tudo fútil.
Na mitologia grega depois também ficou conhecida como a rainha do mundo infernal, ela ficava vigiando as almas e sabia os segredos das trevas.
A deusa da agricultura sempre se preocupava apenas em colher flores, mas foi crescendo e com isso sua beleza foi encantando a todos.
Uma Romã, o fruto do casamento. Como a deusa tinha comido os grãos, não podia deixar mais seu marido, foi então que Perséfone passava um período com sua mãe e outro com seu marido, e se torna a sombria Proserpina. Deste momento em diante, a cada vez que ela estava com seu marido virava inverno na terra, e quando estava no Olimpo com sua mãe se tornava novamente uma adolescente e chegava a primavera, o verde da natureza fazia brotar muitas flores e frutos. E mesmo sendo uma relação muito complicada, vive com muito amor com seu marido Hades.
Em sua fragilidade, percebe-se o anseio por afeição e intimidade profunda. Esta mulher é envolta por uma aura de mistérios. O seu mundo é paranormal, mas ela se sente atraída pelos ensinamentos da metafísica mais do que pelas ciências naturais convencionais. Tão poderosa é a autoridade do materialismo científico de nossa sociedade que esta mulher é considerada excêntrica .

ÁRTEMIS - Deusa da liberdade e da natureza
Na mitologia grega, ela é a mais liberta das filhas de Zeus. Passava seu tempo perambulando pelas florestas. Hábil arqueira, era parceira de seu irmão Apolo em inúmeras caçadas. A mulher moderna em sintonia com essa deusa é livre, independente e aventureira. Sua principal característica é a constante solidão - fonte de prazer e tristeza ao mesmo tempo. Em harmonia, os aspectos despertados por Ártemis levam você a manter o corpo saudável por meio de exercícios e alimentação natural. Se tiver filhos, cultiva neles o senso de liberdade. Seu projeto de vida costuma ser morar no campo e ter uma pequena horta de subsistência. Em desarmonia, pode se tornar anti-social e se isolar demais, não permitindo que os homens se aproximem.
Ártemis conhecida pelos romanos como Diana, era a Deusa da caça e da Lua, como Deusa da Lua ela é conhecida com portadora da luz, como deusa da caça, das crias e dos animais não domesticados.Enquanto deusa da caça e da lua Ártemis era a personificação do espirito feminino independente.O arquétipo que ela representa possibilita a uma mulher procurar seus próprios objetivos num terreno de sua própria escolha.Como deusa virgem Ártemis era imune a apaixonar-se, não foi raptada nem violentada como Perséfone e Deméter e nunca foi metade de um par marido e mulher.Como arquétipo da deusa virgem, Ártemis representa um sentido de integridade, uma em si mesma, ou seja, uma atitude "sei cuidar de mim mesma" que permite a mulher agir por conta própria.A mulher Ártemis é prática, atlética, aventureira. Aprecia a cultura física, a solidão, a vida ao ar livre e os animais. Dedica-se à proteção do meio ambiente, aos estilos de vida alternativos e às comunidades de mulheres.Artemis não se destaca muito no mundo moderno. A cidade não é "sua praia". Quando ela é encontrada no meio urbano, ela é tímida, reservada.
A chaga de Artemis envolve a solidão a que é relegada. Seu amor à liberdade a tornam difícil de ser aceita como mãe, esposa ou profissional, estilos que pertencem a Deméter, a Hera e Atena. Na verdade ela tem repúdio por valores e formas adotadas pela sociedade convencional.A mulher-Artemis tende a escolher ser totalmente reclusa e muito solitária.
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