sábado, 6 de novembro de 2010

Vôo de Primavera

O tardio despertar do que imaginou ser sua “Nova Primavera”,
Chegou incontrolável com um impulso desatinado.
O que se pensava um ato desesperado pela busca da liberdade,
Nada mais era que um premeditado vôo de descobertas.
Organizado como crime perfeito, trouxe satisfação
Até mesmo na pouca compreensão dos protagonistas.
No contar das horas foi só coração, transbordando ansiedade e alegria.
Independente do tempo que durasse ou espaço que viesse ocupar.
Mesmo com suspeitas da sua insignificante condição tão instável e quase inconveniente,
inevitável seria não esperar a desilusão das não manifestas surpresas,
No íntimo.. tão desejadas...
Não houve noite, tudo foi espera do momento ao próximo dia.
No próximo, no próximo... Todos os dias...
Sem chão, sem asas, sem despedidas, sem sonhos, sem volta.

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