Desirelle...
sábado, 14 de julho de 2012
Atalanta Fugiens
sábado, 30 de julho de 2011
... o ser dentro de mim...

quinta-feira, 16 de junho de 2011
quarta-feira, 8 de junho de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
Será este o cantinho das declarações? Não... mas abro espaço...

Florbela Espanca, in "Livro de Sóror Saudade"
...
sábado, 9 de abril de 2011
A viagem do “Eu” no “Novo Mundo”
terça-feira, 5 de abril de 2011
Revendo o sentido da "coisa irrespondida"

domingo, 3 de abril de 2011
Agradeço pela paciência de reinventar/me constantemente
quarta-feira, 16 de março de 2011
Silêncio...
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Estabilidade X Liberdade

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
"Construindo-me, precisamente. "

domingo, 30 de janeiro de 2011
Alguém Me Disse...

Elas passam em instantes como murcham as rosas.
Disseram-me que o tempo que desliza é um bastardo
Que das nossas tristezas ele faz seus investimentos
Que não nos dá nada e nos promete tudo
Faz parecer que a felicidade está ao alcance das mãos,
Então a gente estende a mão e se descobre louco"
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
domingo, 16 de janeiro de 2011
Perdoados serão os teus remotos instintos súbitos, desde que me sirvas eternamente de teu mel

Como chegavas do casulo,
— inacabada seda viva —
tuas antenas — fios soltos
da trama de que eras tecida,
e teus olhos, dois grãos da noite
de onde o teu mistério surgia,
como caíste sobre o mundo
inábil, na manhã tão clara,
sem mãe, sem guia, sem conselho,
e rolavas por uma escada
como papel, penugem, poeira,
com mais sonho e silêncio que asas,
minha mão tosca te agarrou
com uma dura, inocente culpa,
e é cinza de lua teu corpo,
meus dedos, sua sepultura.
Já desfeita e ainda palpitante,
expiras sem noção nenhuma.
Ó bordado do véu do dia,
transparente anêmona aérea!
não leves meu rosto contigo:
leva o pranto que te celebra,
no olho precário em que te acabas,
meu remorso ajoelhado leva!
Choro a tua forma violada,
miraculosa, alva, divina,
criatura de pólen, de aragem,
diáfana pétala da vida!
Choro ter pesado em teu corpo
que no estame não pesaria.
Choro esta humana insuficiência:
— a confusão dos nossos olhos
— o selvagem peso do gesto,
— cegueira — ignorância — remotos
instintos súbitos — violências
que o sonho e a graça prostram mortos
Pudesse a etéreos paraísos
ascender teu leve fantasma,
e meu coração penitente
ser a rosa desabrochada
para servir-te mel e aroma,
por toda a eternidade escrava!
E as lágrimas que por ti choro
fossem o orvalho desses campos,
— os espelhos que refletissem
— vôo e silêncio — os teus encantos,
com a ternura humilde e o remorso
dos meus desacertos humanos!
De: MEIRELES, Cecília. “Retrato natural”. In: Obra poética. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1967.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Procurando se encontrar...

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Procuro-te
os olhos ou o sol por nascer
do tamanho do mundo,
o sangue que nenhuma espada viu,
o ar onde a respiração é doce,
um pássaro no bosque
com a forma de um grito de alegria.
Oh, a carícia da terra,
a juventude suspensa,
a fugidia voz da água entre o azul
do prado e de um corpo estendido.
Procuro-te: fruto ou nuvem ou música.
Chamo por ti, e o teu nome ilumina
as coisas mais simples:
o pão e a água,
a cama e a mesa, os pequenos e dóceis animais,
onde também quero que chegue
o meu canto e a manhã de maio.
Um pássaro e um navio são a mesma coisa
quando te procuro de rosto cravado na luz.
Eu sei que há diferenças,
mas não quando se ama,
não quando apertamos contra o peito
uma flor ávida de orvalho.
Ter só dedos e dentes é muito triste:
dedos para amortalhar crianças,
dentes para roer a solidão,
enquanto o verão pinta de azul o céu
e o mar é devassado pelas estrelas.
Porém eu procuro-te.
Antes que a morte se aproxime, procuro-te.
Nas ruas, nos barcos, na cama,
com amor, com ódio, ao sol, à chuva,
de noite, de dia, triste, alegre — procuro-te.
Eugénio de Andrade, in "As Palavras Interditas"
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
... a fim de te lembrar

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Buscando o equilíbrio

Como a chuva era forte, rapidinho molhou toda minha roupa que ficou grudada ao corpo.
Corpo quente, chuva fria... no calor. Hummm... uma delícia.
Quanto mais molhada a roupa, mais gostoso ficava. E eu super feliz... Passando por ruas tranquilas, e trechos da ciclovia onde não havia ninguém, fui pedalando de boca aberta e língua de fora para matar a sede com os pingos d`água... Gostoso isso também.
Com as sensações misturadas e a alegria da liberdade, fiz uma coisa que sempre tive vontade... Soltar as mãos.
Eu nem tenho equilíbrio, mas a chuva forte, parecia que me segurava na bicicleta. A roupa molhada me agarrava dando proteção ao corpo... Então fui tentando soltar aos poucos... Dominando a ansiedade, enfrentando o medo... Desafiando a minha coragem.
Refleti sobre a necessidade de um "amigo", que se estivesse por perto, torcendo por minhas superações e sorrindo para mim, eu poderia soltar-me sem medos, fortalecida por compartilhar minhas conquistas e confiando que se por acaso eu caísse, teria alguém especial para cuidar de mim. rs

domingo, 19 de dezembro de 2010
Amores de Vênus

A chegada de Vênus vi@ Universo Natural
"A vida deveria ser como uma obra de arte, onde a alma é o artista, a personalidade a argila. Através da ação energética de suas mãos, de sua força, a alma deveria moldar a argila à sua imagem e semelhança para que pudesse surgir à consciência de todos os homens. A alma é o verdadeiro Anjo, o Filho da Luz, do Sagrado e do Divino."
A DIFÍCIL ARTE DE VIVER - Henrique Rosa
O Sr do Universo

Porque tem dores, que nunca chegam ao fim...

Era de noite quando eu bati à tua porta
e na escuridão da tua casa tu vieste abrir
e não me conheceste.
Era de noite
são mil e umas
as noites em que bato à tua porta
e tu vens abrir
e não me reconheces
porque eu jamais bato à tua porta.
Contudo
quando eu batia à tua porta
e tu vieste abrir
os teus olhos de repente
viram-me
pela primeira vez
como sempre de cada vez é a primeira
a derradeira
instância do momento de eu surgir
e tu veres-me.
Era de noite quando eu bati à tua porta
e tu vieste abrir
e viste-me
como um náufrago sussurrando qualquer coisa
que ninguém compreendeu.
Mas era de noite
e por isso
tu soubeste que era eu
e vieste abrir-te
na escuridão da tua casa.
Ah era de noite
e de súbito tudo era apenas
lábios pálpebras intumescências
cobrindo o corpo de flutuantes volteios
de palpitações trémulas adejando pelo rosto.
Beijava os teus olhos por dentro
beijava os teus olhos pensados
beijava-te pensando
e estendia a mão sobre o meu pensamento
corria para ti
minha praia jamais alcançada
impossibilidade desejada
de apenas poder pensar-te.
São mil e umas
as noites em que não bato à tua porta
e vens abrir-me
Ana Hatherly, in "Um Calculador de Improbabilidades"
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Desejo...
"Que uma seiva como a da alfazema, a luz do Sol, a beleza das flores e o canto dos pássaros, o amor bem feito, sejam os seus vizinhos, convidados a entrar todos os dias em sua morada, por menor que seja o espaço dela, ou sendo apenas o seu próprio corpo, sem teto, sem terra, sem lenço, sem documento. Anárquico, mas com as janelas abertas. Para que nenhuma clausura se justifique, a não ser na sua renovação, na meditação, e na procura por trilhas." Marli Gonçalves
Ainda na clausura medito... Renovando, aprendendo e crescendo... No amor e na dor.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Greensleeves
Me descarta indelicadamente
Pelo longo poço de amor que eu tive por você
Deliciosamente em sua companhia
(...) era toda a minha alegria
(...) era todo o meu deleite
(...) era o meu coração de ouro
E quem menos do que a meu Senhor?
Suas promessas você as tem quebrado, como o meu coração
Oh, por quê você me arrebatou então?
Agora eu permaneço em um mundo separado
Mas meu coração perdura em cativeiro
Eu estive na sua mão
Para ascender absolutamente tudo que você implorasse
Eu tenho ambas apostas de vida e terra
Seu amor e proveito - era para se ter
Se você tenciona consequentemente você desdenha
Isso faz com que eu me arrebate mais
E ainda assim, eu permaneço
Uma amante em cativeiro
Meus homens eram vestidos por completo em verde
E eles esperaram em Ti
E todo esse explêndido era para ser visto
E ainda assim tu não me amas
Tu não poderias desejar coisas mundanas
Mas ainda assim, tu não estavas preparado
Tua música ainda é tocada e cantada
E tu ainda não me amas
Bem eu vou rezar bem alto a Deus
Que tu, meu constante que não posso vê-lo
E que ainda que eu um dia antes que eu morra
Tu (venhas) e garante me amar
Ah, (Meu Amor) agora despeço, adeus
A Deus eu rezo, prosperar-te
Pelo que eu sou tua verdadeira amante
Venha mais uma vez e me ame
Blackmore`s Nigth
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Buscando...

domingo, 5 de dezembro de 2010
Mas se você quiser... Nestes dias que pouco sei de mim...
Composição: Frejat / Fernando Magalhães / Dulce Quental
Hoje, eu não quero ver o sol
vou prá noite, tudo vai rolar
O meu coração é só um desejo de prazer
Não quer flor, não quer saber de espinho
Mas se você quiser tudo pode acontecer no caminho
Mas se você quiser sou pedra, flor, espinho
Automóveis piscam os seus faróis
Sexo nas esquinas, violentas paixões
Não me diga não, não me diga o que fazer
Não me fale, não me fale de você (Fale de você, fale de você)
Mas se você quiser, eu bebo o seu vinho
Mas se você quiser sou pedra, flor e espinho
Eu quero te ter
Não me venha falar de medo
Não me diga não
Olhos negros, olhos negros
Eu quero ver você
Ser o seu maior brinquedo
Te satisfazer
Olhos negros, olhos negros
Olhos que procuram em silêncio
Ver nas coisas, cores irreais
O seu instinto, é o meu desejo mais puro
Esse seu ar obscuro
Meu objeto de prazer
Mas se você quiser, eu bebo o seu vinho
Mas se você quiser sou pedra, flor, espinho
Eu quero te ter
Não me venha falar de medo
Não de me diga não
Olhos negros, olhos negros
Eu quero ver você
Ser o seu maior brinquedo
Te satisfazer
Olhos negros, olhos negros
sábado, 4 de dezembro de 2010
Nada tenho... mas penso em Ti

mais que a polpa seca ou vento grosso,
ter existido e existir ainda,
querer a mais a mola que tu sejas,
saber que te conheço e vai chegar
a mão rasa de lona para amar.
Não tenho braço livre mais que olhar
para ele, e o que faz que tu não queiras.
Tenho um tremido leito em vala aberta,
olhos maduros, cartas e certezas.
Neste comboio longo, surdo e quente,
vou lá ao fundo, marco o Ocupado.
Penso em ti, meu amor, em qualquer lado.
Batem-me à porta e digo que está gente.
Pedro Tamen, in "Daniel na Cova dos Leões"
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
"A gente se fere nos espinhos das rosas. Mas é só quando gostamos de rosas."

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Sentimentos - Nem sempre entendo... Por isso reflito.
Definitivamente não dá par ser muito racional no amor.
Amor é emoção pura e forte, que quando livre, nos envolve, até confunde... Mas também satisfaz e transforma. Ajuda a crescer.
Que fará a razão transitando neste terreno tão insondável, imprevisível e cheio de possibilidades? Fica perdida. Não sabe as respostas. Racionalizando, erra. Coloca tudo a perder.
Amor tem que ser livre, para poder crescer e moldar-se de acordo com a realidade das experiências que se vive ou pretende-se viver.
Coisa perigosa mesmo é a PAIXÃO. Uma louca alucinada querendo tomar “algo” para si. Precisa inundar-se daquilo que deseja para saciar uma sede desesperada (sabendo que vai morrer afogada).
Mas não dá para crescer no amor morno. E nem viver na paixão descontrolada.
Terá dose certa para algo tão sublime, que pensadores e poetas ainda não conseguiram definir em toda sua magnitude?
Só sei que amar distante é sofrer. E não menciono espaço. Analiso envolvimento.
Amor se constrói na vivência, ainda que os desejos do corpo fiquem em segundo plano. Afinal, amor é “coisa” da alma.
Amor só nasce e cresce no terreno da verdade, do respeito e na simplicidade.
Não há amor sem confiança. Não há amor sem antes o pacto silencioso de partilhar sorrisos e lágrimas com sincera amizade.
Nada sei sobre o amor... Mas acredito, respeito e valorizo a AMIZADE.
Contemplando em poemas, versos e rimas, aquilo que a boca cala e o coração finge esquecer
Meu amor que te foste sem te ver
que de mim te perdeste sem te amar
quem sabe se outra vida tu vais ter
ou se tudo se perde sem voltar
ou se é dentro de mim que tem de haver
tanta força no meu imaginar
que o poeta que é Deus o vá reter
e te dê vida e faça regressar
para de novo o sonho desfazer
num contínuo surgir e retornar
ao nada que dá ser ao que é querer
ao fado que só dá para se dar
por tudo estou amor e merecer
o que venha para eu te relembrar
só adorando o nada pretender
só vogando nas águas de aceitar.
Agostinho da Silva
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Saciar a minha sede... Milhões de vezes

"Eu não resistirei à tentação,
segunda-feira, 29 de novembro de 2010

domingo, 28 de novembro de 2010
Se tu viesses ver-me... Florbela

A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...
Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...
Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri
E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...
Florbela Espanca, in "Charneca em Flor
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Minhas Deusas - Inspiram e fortalecem


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domingo, 14 de novembro de 2010
Sigo o meu destino
Segue o teu destino,
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias.
A realidade
Sempre é mais ou menos
Do que nós queremos.
Só nós somos sempre
Iguais a nós-próprios.
Suave é viver só.
Grande e nobre é sempre
Viver simplesmente.
Deixa a dor nas aras
Como ex-voto aos deuses.
Vê de longe a vida.
Nunca a interrogues.
Ela nada pode
Dizer-te. A resposta
Está além dos deuses.
Mas serenamente
Imita o Olimpo
No teu coração.
Os deuses são deuses
Porque não se pensam.
Fernando Pessoa /Ricardo Reis, 1-7-1916
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Depois de uma decepção, ainda quero voar...
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Sei e sinto... Amo sem razão de amar.
Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
Carlos Drummond de Andrade
sábado, 6 de novembro de 2010
Vôo de Primavera

Chegou incontrolável com um impulso desatinado.
O que se pensava um ato desesperado pela busca da liberdade,
Nada mais era que um premeditado vôo de descobertas.
Organizado como crime perfeito, trouxe satisfação
Até mesmo na pouca compreensão dos protagonistas.
No contar das horas foi só coração, transbordando ansiedade e alegria.
Independente do tempo que durasse ou espaço que viesse ocupar.
Mesmo com suspeitas da sua insignificante condição tão instável e quase inconveniente,
inevitável seria não esperar a desilusão das não manifestas surpresas,
No íntimo.. tão desejadas...
Não houve noite, tudo foi espera do momento ao próximo dia.
No próximo, no próximo... Todos os dias...
Sem chão, sem asas, sem despedidas, sem sonhos, sem volta.
domingo, 17 de outubro de 2010
SONHO IMPOSSÍVEL (The Impossible Dream)

Lutar, quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar, quando a regra é vender
Sofrer a tortura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite improvável
Tocar o inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar esse mundo, cravar esse chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã, se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu delirar
E morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão
Composição: Joe Darion e Mitch Leigh
Versão: Chico Buarque de Hollanda e Ruy Guerra
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Meu Gurudev

Eu não tenho nenhum amor,
Você é único em meu coração e em meus pensamentos.
My sweet lord / Meu Doce Senhor - George Harrison (Legendado)
Meu doce Senhor
Hm, meu Senhor
Hm, meu Senhor
Eu realmente quero vê-lo
Realmente quero estar com Você
Realmente quero vê-lo, Senhor
Mas isto vai levar muito tempo, meu Senhor
Meu doce Senhor
Hm, meu Senhor
Hm, meu Senhor
Eu realmente quero conhecê-lo
Realmente quero ir com o Senhor
Realmente quero acompanhá-lo, Senhor
Mas isto não vai levar muito tempo, meu Senhor
Meu doce Senhor
Hm, meu Senhor
Meu doce Senhor
Realmente quero vê-lo
Realmente quero vê-lo
Realmente quero vê-lo, Senhor
Realmente quero vê-lo, Senhor
Mas isto vai demorar muito, meu Senhor
Meu doce Senhor
Hm, meu Senhor
Meu, meu, meu Senhor
Eu realmente quero conhecê-lo
Realmente quero ir com o Senhor
Realmente quero mostrar-te, Senhor
Mas isto não vai demorar muito, meu Senhor
Meu doce Senhor
Meu, meu, meu Senhor
Pensamento/Reflexão
Agora estou disposto a fazer tudo, agora a nada fazer; o que me é um prazer neste momento em alguma outra vez me será um esforço. Acontecem em mim mil agitações desarrazoadas e acidentais. Ou o humor melancólico me domina, ou o colérico; e, com a sua autoridade pessoal, neste momento a tristeza predomina em mim, neste momento a alegria. Quando pego em livros, terei captado em determinada passagem qualidades excelentes e que terão tocado a minha alma; quando uma outra vez volto a deparar com ela, por mais que a vire e revire, por mais que a dobre e apalpe, é para mim uma massa desconhecida e informe. Mesmo nos meus escritos nem sempre reencontro o sentido do meu pensamento anterior: não sei o que quis dizer, e amiúde me esfalfo corrigindo e dando-lhe um novo sentido, por haver perdido o primeiro, que valia mais. Não faço mais que ir e vir: o meu julgamento nem sempre caminha para a frente; ele flutua, vagueia, Como um barquinho frágil surpreendido no vasto mar por uma tempestade violenta (Catulo)
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Poema

uma que chora, outra que ri:
a que ri chora sempre,
a que chora morre em todo entardecer,
quando a vida entardece.
outra que foge sempre das igrejas
mas entre anjos permanece.
A mulher tem duas faces,
a que se mostra, a que se esconde:
na que se mostra ela se cala,
depois se guarda escondida
no retrato de uma sala.
uma que fere, outra que é ferida,
a que se corta não se vê na que se fere,
a preferida.
A mulher tem duas primaveras:
a que nasce sempre nas árvores
e a que lembra esquecimentos,
a que silencia o ser ausente,
a que floresce pressentimentos.
a que vive e adormece
e a que, adormecida,
na sua alma a vida tece.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
"Há um momento na aprendizagem de cada homem em que este chega à convicção de que a inveja é ignorância; que a imitação é suicídio; que ele tem que se tomar a ele próprio tanto para melhor, tanto para pior, como a sua parcela; que embora o universo esteja cheio de coisas boas, nenhuma semente de milho nutritiva chegará a ele senão através da labuta que ele ofereça nesse lote de terreno que lhe foi dado para cultivar. O poder que reside nele é novo na natureza, e nenhum outro senão ele sabe o que é que pode fazer, e não o saberá até que o tente.
Não é por nada que uma cara, um caráter, um fato, causa muito impressão nele, e outros não têm qualquer efeito. Esta escultura na memória não existe sem uma harmonia pré-estabelecida.(...)
Nós apenas nos exprimimos pela metade, e temos vergonha da ideia divina que cada um de nós representa.
Podemos ser de confiança e de motivações boas e proporcionais, e darmo-nos fielmente, mas Deus não terá o seu trabalho mais manifesto feito por covardes.
Um homem está seguro e tranquilo quando coloca todo o coração no seu trabalho ou outra atividade e faz o seu melhor de acordo consigo próprio; mas o que ele diz ou faz de outra maneira, não lhe dará nenhuma paz. É uma entrega que não rende nada. Na tentativa o seu génio abandona-o; nenhuma musa o ajuda; nenhuma invenção, nenhuma esperança. Confia em ti próprio: todo o coração vibra a essa corda de ferro."
Ralph Waldo Emerson, in 'A Confiança em Si Mesmo'
domingo, 19 de setembro de 2010
Gêmeos - O signo

O símbolo de gêmeos indica a inquietação,
a curiosidade, a inconstância.
Signo que simboliza a dualidade.
Primeiro signo do elemento ar,
representa a inteligência,
a comunicação, as conexões mentais,
o movimento e o relacionamento
com o meio circundante.
A regência de Mercúrio simboliza
a busca do entendimento mental
e o desejo de liberdade
de expressão e movimento.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Geminiana

Eu sou Geminiana... As geminianas
"Em vários aspectos permanece uma eterna criança. Sua mente é brilhante, alerta, curiosa, flexível, trabalhadora e sempre ávida por novas experiências. Sua facilidade de aprender é geralmente bastante grande. Abraça e retém idéias rapidamente. Uma vez que sua curiosidade inicial é satisfeita, logo já quer colocar outra em pauta. Muito simpática, geralmente seu humor é bom, apesar de não levar muito a sério as coisas. Ainda que anseie por envolvimentos emocionais, é difícil consegui-los, porque..." (isso é segredo) "...Seu aspecto alegre e feliz, sua criatividade e habilidade em articular palavras e comunicabilidade fluente inspiram e atraem pessoas. Tem uma mente ingênua e tende a oferecer sempre uma visão muito clara e límpida de suas perspectivas. Seus defeitos são:..." (Isso não... Melhor nem comentar)
O Signo de Gêmeos
"Gêmeos representa a jovialidade da mente que tem ânsia de aprender e descobrir. Uma curiosidade natural na descoberta da diversidade do Mundo e do ambiente que o rodeia. Neste signo o enfoque é essencialmente mental, ao nível da descoberta no pensamento, do assimilar e distribuir tudo o que se possa apreender.
Um dos maiores dons nos Gémeos é o enorme potencial para a transmissão / comunicação de ideias. Assim é possível existir uma habilidade intelectual inata para analisar e organizar, quer a um nível concreto como abstracto.
Gémeos apresenta um carácter duplo e uma certa ligeireza. O plano mental é a tónica neste signo de ar, mas num plano muitas vezes ambivalente e ambíguo.
Gêmeos, com suas asas nos pés e seu espírito curioso, segue pela vida como uma borboleta, levando e trazendo o pólen q irá fertilizar"
domingo, 12 de setembro de 2010
Hoje me encontrei em Bandeira
Amor - chama, e, depois, fumaça...
Medita no que vais fazer:
O fumo vem, a chama passa...
Gozo cruel, ventura escassa,
Dono do meu e do teu ser,
Amor - chama, e, depois, fumaça...
Tanto ele queima! e, por desgraça,
Queimado o que melhor houver,
O fumo vem, a chama passa...
Paixão puríssima ou devassa,
Triste ou feliz, pena ou prazer,
Amor - chama, e, depois, fumaça...
A cada par que a aurora enlaça,
Como é pungente o entardecer!
O fumo vem, a chama passa...
Antes, todo ele é gosto e graça.
Amor, fogueira linda a arder!
Amor - chama, e, depois, fumaça...
Porquanto, mal se satisfaça
(Como te poderei dizer?...),
O fumo vem, a chama passa...
A chama queima. O fumo embaça.
Tão triste que é! Mas... tem de ser...
Amor?... - chama, e, depois, fumaça:
O fumo vem, a chama passa...
Teresópolis, 1911
domingo, 15 de agosto de 2010
Mais um dia...

Quando o cansaço do dia chegou deixando exausto meu corpo
Sumiu meu sorriso ingênuo e apaixonado
Junto ao silêncio da madrugada que tomou conta do meu coração
Sussurrou em meus pensamentos a voz traiçoeira da insegurança
Questionando se me queres, medo e saudade pesaram
A água morna do banho que aliviou as dores do corpo cansado
Misturadas as lágrimas lavaram minha alma
Mais uma vez entregue estou
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Quem Sabe um Dia
Quem Sabe um Dia
Quem sabe um dia
Quem sabe um seremos
Quem sabe um viveremos
Quem sabe um morreremos!
Quem é que
Quem é macho
Quem é fêmea
Quem é humano, apenas!
Sabe amar
Sabe de mim e de si
Sabe de nós
Sabe ser um!
Um dia
Um mês
Um ano
Um(a) vida!
Sentir primeiro, pensar depois
Perdoar primeiro, julgar depois
Amar primeiro, educar depois
Esquecer primeiro, aprender depois
Libertar primeiro, ensinar depois
Alimentar primeiro, cantar depois
Possuir primeiro, contemplar depois
Agir primeiro, julgar depois
Navegar primeiro, aportar depois
Viver primeiro, morrer depois
Mário Quintana
Gosto de falar de AFETO.

"Afeto ou Afetividade é a relação de carinho ou cuidado que se tem em relação ao que é exterior... É o estado psicológico que permite ao ser humano demonstrar os seus sentimentos e emoções a outro ser ou objetos. Pode também ser considerado o laço criado entre humanos, que, mesmo sem características sexuais, continua a ter uma parte de "amizade" mais aprofundada."
Eu quero ser sempre uma pessoa cheia de afeto. Cada vez mais.... Para com tudo e para com todos.
Quero afeto em silêncio, lembranças e sonhos...
Quero afeto em palavras, olhares e gestos.
Quero me inundar de afeto.
Quando ainda tinha medo... pensava.

Não te afastes de mim caso eu me esconda amedrontada.
Não uso de mentiras, mas não posso expor as luzes o que sinto.
Prefiro optar por aquele amor platônico, distante, silencioso e suspirante...
Secreto, seguro, surreal... Intenso, devastador e íntimo...
Protejo, te protejo... Protejo meus sentimentos, algumas idéias e muitos desejos.
Projeto na alma aquilo a que o corpo não pode entregar-se.
Assim... Vivencio no profundo.
AS "Coisas" do instinto...
Alimentado o desejo subconsciente, vou viver ardentemente qualquer emoção proibida.
Quem disse que não pode? O subconsciente não se importa com isso.
Não é ruim, delicioso pecado... Não machuca ninguém.
A mim pouco importa a dor que vou guardar... Talvez me fascine o sofrer por desejo.
Assim... Eu posso me punir por estes momentos, onde em pensamento sou tão "despudorada, insolente e obscena!" Maldita e abcecada.
Talvez meu prazer esteja na maior dor que eu puder suportar...
Dor de nunca saber se é sonho ou real.
Então me purifico imaculada e na minha pele não haverá marca alguma que depois terei que explicar em cárcere. Morro com meus medos, mas posso eternizar-me nos desejos...
... Secretos...!!!